Prezados engenheiros atuantes em Engenharia Clínica!
Ontem, dia 20/09-2021 foi uma data para comemorarmos. Com o apoio do CONFEA e da ANVISA, estamos na caminhada para reconhecimento da profissão de Engenheiro Clínico.
A ABEClin esta lutando pelo reconhecimento da profissão de Engenheiro Clínico desde 2013. O Presidente na época, Rodolfo More iniciou o processo com o sistema CONFEA/CREA, participando do grupo de trabalho a Prof. Leria e o Eng. Alexandre Ferreli. Infelizmente o sistema só pode reconhecer engenharias oriundas de graduação. Ou seja, ou se segue o caminho da Eng. de Segurança do Trabalho ou se cria uma graduação em Engenharia Clínica (já tem duas universidades preparando o projeto, mas sem o apoio da ABEClin).
Na época fomos aconselhados a preparar um projeto de lei IGUAL a ao projeto de lei da Eng. de Segurança do Trabalho. O Eng. Alexandre Ferreli como presidente deu continuidade ao trabalho chegando ao projeto de lei ideal e constitucional. Infelizmente o projeto de Lei original da ABEClin não foi apresentado e nem consultada para opinar, mesmo trabalhando no assunto desde 2015.
Hoje, dando continuidade, o presidente Ricardo Maranhão apresentou e justificou junto ao CONFEA o projeto de lei que tem sido trabalhado desde 2015 e a necessidade do mesmo para a Sociedade. Ontem, como fruto do trabalho que a ABEClin tem desenvolvido, pensando no melhor para a SOCIEDADE BRASILEIRA, participamos da audiência pública junto ao CONFEA através do VP de Relações Institucionais Alexandre Ferreli e do membro do Conselho Consultivo Rodolfo More. Esperamos que o reconhecimento da profissão do Engenheiro Clínico avance de forma a beneficiar a Sociedade Brasileira na pessoa daquele que mais precisa: o usuário de equipamentos médicos.
A íntegra da consulta pública pode ser assistida no link: https://youtu.be/cbtUgNzL54Y Convidamos a todos para assistirem e darem a sua contribuição. Infelizmente muitos não compreendem a importância deste momento. Agora é o momento de Engenharia para Engenheiros e reconhecimento de uma profissão atuante e presente desde a década de 90 através dos cursos de especialização.
Aproveitamos para esclarecer alguns pontos:
1. O mote da discussão e do PL é a criação da figura do ENGENHEIRO CLÍNICO , definir quem é este profissional, quem poderá receber este Título, quais os critérios para tal…. e quais atribuições este título trará a seus portadores.
2. Ninguém perderá atribuição ou deverá deixar de prestar algum serviço depois da promulgação da Lei… se tem atribuição e competência para tal continuará tendo. Atribuição não se perde, apenas se ampliam com as resoluções especificas que as complementam. Atribuição é dada em função do currículo do curso de graduação. Engenheiros mecânicos de diferentes faculdades podem ter atribuições diferentes, e até mesmo restrições de atuação.
3. Vai permitir a criação de um currículo mínimo, obrigatório, de forma a caracterizar quantas horas são necessárias, assim como o conhecimento, para que alguém possa se definir como Engenheiro Clínico.
4. Ao reconhecer a profissão, pessoas sem formação não poderão mais exercê-las.
Agora é o momento de união e apoio. Para o bem da Sociedade brasileira! Faça a sua parte, apoie o projeto!
Link para a consulta: http://consultapublica.confea.org.br/
