Em outras palavras, o paradoxo tecnológico da saúde está em lidar com a dicotomia “quanto vale uma vida” versus “quanto custa uma vida”. Como saúde não tem preço, recursos ilimitados deveriam ser disponibilizados para salvar vidas ou para melhorar a qualidade de vida de um paciente e, por isto mesmo, os hospitais estão cada vez mais afundados em custos e mais custos.
Sobre o papel da Engenharia Clínica
Para atender estas novas necessidades estratégicas do mercado de saúde, universidades de tradição e entidades de classe como a ABEClin (Associação Brasileira de Engenharia Clínica) vêm promovendo encontros e congressos em busca do aperfeiçoamento da formação acadêmica dos Engenheiros Clínicos.
A Engenharia Clínica é um ramo da Engenharia que contempla o conhecimento em Gestão Tecnológica e Engenharia Biomédica Aplicada, para otimizar os custos e elevar a produtividade das instituições de assistência à saúde.
De fato, a preocupação com a Gestão de Equipamentos em Saúde é assunto tão importante que, desde janeiro de 2010, temos como normativa no nosso país a RDC 02/2010 da Anvisa, que dispõe sobre as práticas obrigatórias em todos os estabelecimentos de assistência à saúde do Brasil.
Além disto, todos os programas de Acreditação em Saúde contemplam padrões de qualidade e segurança para a gestão do parque de equipamentos médicos. Este fato tem levado muitos hospitais a migrar sua engenharia clínica do antigo modelo de atuação - antes restrito somente à manutenção - para um papel mais estratégico e de gestão, que já são atributos da formação dos Engenheiros. Leia mais sobre isso em:
PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS EM ACREDITAÇÃO PARA ENGENHARIA CLÍNICA